O país sul-americano, que vive a pior fase do dengue desde 2017, registou 1.743 casos confirmados de dengue entre os 6.691 suspeitos indicados pelos médicos, isto no período compreendido entre 29 de julho do ano passado e 2 de março último.
Até segunda-feira, a Argentina registava 56 casos da Covid-19 e duas mortes, sendo que se estima que o país tenha mais de 10.000 pessoas com mais de 100 anos, sendo que a terceira idade é a faixa etária com maiores riscos.
De entre os infetados pelo dengue, 1.117 foram contagiados no país, enquanto 626 tinham viajado recentemente, sendo que Buenos Aires é a cidade com mais situações, 180.
O norte é a região mais afetada e para isso contribuem o clima, bem como a fronteira com o Brasil, Paraguai e Bolívia, igualmente vítimas do dengue.
Segundo as autoridades de saúde, nesta altura os casos de dengue são 62 por cento superiores aos da época 2018/19 e 87 por cento mais elevados do que em 2017/18.
Foram revelados uma média de 968 casos suspeitos em cada uma das últimas três semanas, distribuídos por 15 das 23 províncias do país.
O dengue é um vírus que se espalha através da picadela de um tipo de mosquito, o Aedes aegypti, que se desenvolve em águas paradas, onde põem os ovos, sendo que o inseto também pode provocar outras doenças como o zika ou a febre amarela.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.