Movimento de pessoas nas fronteiras moçambicanas caiu 17% numa semana
O movimento de pessoas nas fronteiras moçambicanas caiu 17% devido às implicações da pandemia da covid-19, apesar de ainda não haver nenhum caso no país, disse hoje à Lusa fonte do Serviço Nacional de Migração (Senami).
© Lusa
Mundo Coronavírus
Na última semana (entre os dias 07 e 13 de março), atravessaram os postos fronteiriços 108.000 viajantes contra 131.000 da semana anterior, disse Celestino Matsinhe, porta-voz do Senami.
A redução deverá aprofundar-se nas próximas semanas, tendo em conta o fecho de três fronteiras do lado sul-africano desde segunda-feira (embora a principal, Ressano Garcia, continue aberta) e o progressivo cancelamento de voos.
A queda para metade na circulação de passageiros nos aeroportos, de 2019 para este ano, é a variação mais expressiva nos números do Senami.
Na última semana, passaram pelos postos de travessia aéreos 5.084 viajantes contra 10.151 do mesmo período de 2019.
O número total de pessoas a atravessar fronteiras em Moçambique na última semana (108.000) compara com 114.000 em 2019, uma redução de 5%.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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