Depois de o pânico devido ao novo coronavírus ter motivado uma corrida às compras de desinfetante em África, o produtor de Gin, Andre Pienaar percebeu que podia fazer algo com os restos de álcool que a sua destilaria produz.
O empresário partilhou nas redes sociais que tinha 140 litros de etanol com uma percentagem de 70, disponibilizando gratuitamente o produto a quem o quisesse tornar em desinfetante.
"A resposta foi uma loucura. Em três horas tinha ido tudo e impus um limite de um litro por pessoa", disse, em declarações à Reuters, referindo que passou a vender o etanol que a sua empresa produz.
"Não há nada nas prateleiras para as pessoas comprarem, além de sabão. É mais uma opção para ajudar a proteger a população", acrescentou.
Em África, a escassez de desinfetantes e máscaras cirúrgicas tem sido uma oportunidade de negócio para os mais empreendedores. Na Nigéria e no Quénia, químicos amadores estão a misturar diferentes produtos de lavar as mãos para vender, enquanto no Ruanda várias pessoas costuram as suas próprias máscaras.
As autoridades de saúde alertaram que o uso de máscaras em público não protege do vírus e que o desinfetante só funciona se tiver mais do que 60% de álcool.