O executivo são-tomense refere, em comunicado hoje divulgado, que o voo da TAP foi autorizado a entrar no país pelo seu "cariz humanitário".
Uma fonte da delegação da companhia na capital são-tomense disse à Lusa que o avião deverá transportar "mais de 100 passageiros".
Alguns passageiros criticam, entretanto, o elevado custo dos bilhetes cobrados pela TAP que rondam mais de 1200 euros para a classe económica e mais de 2400 euros para a classe executiva.
"Os bilhetes estão muito caros, são mais de 1200 euros, quem não tem bilhete tem que pagar este valor no balcão, isto é uma fortuna, isto está uma confusão", disse um cidadão português que não se quis identificar.
O aparelho, que deverá aterrar esta quinta-feira em São Tomé, leva mais de 170 passageiros, mas este cidadão acredita que "muitos poderão ficar em terra, por não possuirem o valor dos bilhetes".
Este voo tinha uma previsão inicial de aterragem em São Tomé para esta quarta-feira, mas fonte governamental disse à Lusa que o governo do arquipélago pediu o seu adiamento em mais 24 horas "para possibilitar transporte para o país de alguns materiais e equipamentos de prevenção e combate ao novo coronavírus".
O governo são-tomense anunciou também que dois outros voos de carga foram autorizados a aterrar no aeroporto internacional de São Tomé.
"Um da União Africana, que transportará para São Tomé materiais diversos, como 'kits' de saúde, luvas, máscaras, testes rápidos, uma oferta da Fundação Ali-Baba, no quadro do apoio desta instituição aos países africanos, e outro da DHL que deverá trazer materiais diversos de combate ao Covid-19, no quadro da cooperação com a Organização Mundial da Saúde (OMS)", indica o governo em comunicado.
Estes dois voos aterram em São Tomé esta noite.