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Doente graves na China abaixo do milhar, 55 novos casos importados

O número de doentes em estado grave ou crítico devido à covid-19 na China é de 921, pela primeira vez abaixo do milhar desde janeiro, foi hoje anunciado.

Doente graves na China abaixo do milhar, 55 novos casos importados
Notícias ao Minuto

05:57 - 28/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Destes 921, 882 estão em Wuhan, capital da província de Hubei e centro da epidemia que já causou 2.583 mortos na cidade, depois de terem sido registados mais três, indicou a Comissão de Saúde da China.

Até às 00:00 (16:00 de sexta-feira em Lisboa), as autoridades identificaram 54 novos casos, todos eles importados, ou seja, diagnosticados em pessoas provenientes do estrangeiro.

Para impedir uma segunda vaga de contágios no país, o Governo chinês impôs uma quarentena rigorosa de 14 dias a quem entrar na China.

Na quarta-feira, o Governo chinês anunciou que vai suspender temporariamente a entrada no país de cidadãos estrangeiros, incluindo quem possui visto de negócios ou de estudo, ou autorização de residência por motivos de trabalho ou de reunião familiar, como medida de prevenção contra a propagação do novo coronavírus.

O número de casos diagnosticados na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, desde o início da pandemia, é de 81.394, incluindo 74.971 que tiveram alta e 3.295 mortos.

Desde o início do surto, em dezembro passado, 699.396 pessoas estiveram sob vigilância médica por serem contactos próximos de infetados, incluindo 17.198 ainda sob observação, de acordo com dados oficiais.

No passado dia 12, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões terminou no país, embora tenha lançado medidas adicionais para evitar novos surtos, face ao aumento de casos importados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.

Dos casos de infeção, pelo menos 124.400 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 318 mil infetados e mais de 18 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 9.134 mortos em 86.498 casos registados até sexta-feira.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 4.858, entre 64.059 casos de infeção confirmados, enquanto os Estados Unidos são desde quinta-feira o que tem maior número de infetados (mais de 94 mil).

Os países mais afetados a seguir a Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.378 mortes reportadas (32.332 casos), a França, com 1.995 mortes (32.964 casos), e os Estados Unidos, com 1.438 mortes.

Em Portugal conta 76 mortes, 4.268 infetados e 43 doentes recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Dos infetados, 354 estão internados, 71 dos quais em unidades de cuidados intensivos.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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