O Imperial College London publicou, esta semana, um novo estudo no qual conclui que as medidas colocadas em prática no combate à pandemia do novo coronavírus já terão evitado cerca de 59 mil mortes num total de 11 países europeus.
A instituição teve em conta os casos registados em Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido desde que o 'lockdown' foi decretado até esta terça-feira, 31 de março.
"Estimamos que as intervenções impostas em todos os 11 países terão evitado 59 mil mortes até 31 de março", pode ler-se no documento, que acrescenta, com "um intervalo credível de 95%", que o número exato se situará entre as 21 mil e as 120 mil vidas salvas neste período de tempo.
Seguindo o mesmo modelo, o estudo aponta para que, nestes países, "entre sete a 43 milhões de indivíduos tenham sido infetados com SARS-CoV-2 até 28 de março, representando entre 1,88% e 11,43% da população".
"A proporção da população infetada até à data - a taxa de ataque - é estimada que tenha sido mais elevada em Espanha, seguida de Itália, e mais reduzida na Alemanha e na Noruegua, refletindo as etapas relativas das epidemias", acrescenta.