Ao fim de 76 dias, Wuhan prepara-se para sair da quarentena
A partir de amanhã, serão permitidas entradas e saídas da cidade da província de Hubei.
© Reuters
Mundo Covid-19
A cidade de Wuhan, na China, o primeiro epicentro da pandemia do novo coronavírus, vai esta quarta-feira sair de confinamento depois de uma quarentena de dois meses e meio.
Sem registo desde há uns dias de novos casos de infeção, as autoridades vão voltar a permitir, a partir de amanhã, entradas e saídas da cidade, onde se registaram mais de 2.500 mortes devido à Covid-19. Ainda assim, estas deslocações vão ser monitorizadas.
Ou seja, após o isolamento social deixar de ser obrigatório para cidadãos que demonstrem através de uma aplicação que estão bem de saúde, a grande mudança será mesmo para todos os que estiveram presos na cidade durante a quarentena puderem sair da cidade, que conta com 60 milhões de habitantes.
É de recordar que os aeroportos, estações de comboios e estradas em Wuhan estão encerrados desde 23 janeiro para conter a propagação do novo coronavírus.
"Não saía de casa há dois meses. O recomeço da vida em Wuhan é um bom sinal. Para mim, é uma vitória e penso que também seja para todos os residentes na cidade", disse um morador à Global Times, esta terça-feira.
Esta notícia surge no mesmo dia em que a China revelou que não foram registadas quaisquer mortes devido à Covid-19 nas últimas 24 horas e que no país existem pouco mais de duas centenas de casos graves de infeção.
A Comissão Nacional de Saúde da China informou que nas últimas 24 horas foram registados 32 novos casos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, todos provenientes do exterior, os chamados casos importados. O número total de infetados diagnosticados na China desde o início da pandemia é de 81.740, dos quais 3.331 pessoas morreram e 77.167 pessoas receberam alta.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil. Dos casos de infeção, cerca de 250 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
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