Polónia prolonga confinamento até 26 de abril, mas mantém presidenciais
A Polónia anunciou hoje o prolongamento, até 26 de abril, das medidas de combate à pandemia covid-19 que implicam o encerramento de escolas e universidades, enquanto as fronteiras irão permanecer fechadas até 03 de maio.
© Reuters
Mundo Covid-19
Segundo o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, o transporte internacional de passageiros, quer por via aérea, quer por comboio, vai continuar suspenso até 26 de abril e a maioria das empresas - exceto mercearias e farmácias - estará fechada até 19 de abril.
O prolongamento das medidas de prevenção inclui ainda a obrigação de, até 26 de abril, os restaurantes só poderem vender comida para fora.
O Governo decidiu ainda que os exames de faculdade e do 12º. ano -- que têm sido um motivo de preocupação de milhares de estudantes - serão adiados sem data, não devendo ocorrer antes de junho, disse o primeiro-ministro.
Também os espetáculos e eventos desportivos que costumem concentrar grande número de pessoas ficam suspensos até nova ordem.
Além disso, a partir de 16 de abril, será obrigatório, nos espaços públicos da Polónia, usar uma máscara ou lenço a cobrir o nariz e a boca, anunciou o ministro da Saúde, Lukasz Szumowski.
Tal como o primeiro-ministro, o ministro da Saúde pediu à população que não faça grandes reuniões familiares na Páscoa.
O partido Lei e Justiça (PiS), no poder, manteve, no entanto, a data das eleições presidenciais, agendadas para 10 de maio, embora tenha decidido que a votação será obrigatoriamente feita por correspondência, abrindo a possibilidade de a eleição poder decorrer durante uma semana, até 17 de maio.
Esta posição atraiu críticas ferozes da oposição, que a vê como uma tentativa de garantir a vitória do atual Presidente, Andrzej Duda, um membro do PiS, até porque a campanha dos seus rivais foi praticamente proibida, no âmbito das medidas de prevenção da pandemia.
A Polónia registou, até hoje, 5.205 casos de infeção, incluindo 159 mortes.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 787 mil infetados e mais de 62 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 17.669 óbitos em 139.422 casos confirmados até quarta-feira.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com