A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a 2.799 pessoas na Alemanha, segundo os últimos dados divulgados pelo departamento de doenças infecciosas do Instituto Robert Koch (RKI), tendo o país registado 126 óbitos nas últimas 24 horas, números mais baixos do que os registados desde a passada sexta-feira.
De acordo com os dados do relatório da RKI, divulgados pela agência Reuters, registaram-se ainda mais 2.537 casos positivos de Covid-19, um número inferior aos 2.821 do último domingo. É o terceiro dia de descidas no número de novos casos, depois de quatro dias seguidos sempre a crescer.
O número de novos infetados com o novo coronavírus tem descido de forma gradual desde a passada sexta-feira, o que pode indicar que a Alemanha já poderá ter chegado ao pico da pandemia. Assim, os germânicos registaram 5.323 novas infeções na sexta-feira, 4.133 no sábado, 2.821 no domingo e 2.537 esta segunda-feira.
O departamento de doenças infecciosas do Instituto Robert Koch revela ainda que 123.016 alemães já foram testados positivamente à Covid-19.
O número de recuperados também aumento e atualmente existem 64.300 pessoas que já ultrapassaram o novo coronavírus, um aumento de 4.000 recuperados face a domingo.
Neste âmbito, há um dado que salta à vista. O número de infetados com Covid-19 curados nas últimas 24 horas (4.000) superou o registo de novas infeções na Alemanha (2.537).
Jens Spahn, o ministro da Saúde da Alemanha, já voltou a sublinhar o otimismo em relação aos números e à possibilidade de, pouco a pouco, depois da pausa da Páscoa que termina esta terça-feira, as medidas de restrição serem reduzidas.
Apesar disso, segundo uma sondagem divulgada hoje pelo instituto YouGov, a maioria dos alemães está contra o abrandamento da contenção imposta para combater a pandemia de covid-19.
Neste estudo, 44% dos inquiridos mostraram-se favoráveis à extensão das medidas além do dia 19 de abril, 12% acreditam mesmo que deveria existir um reforço. Apenas 32% concordam com um relaxamento das restrições e 8% consideram ser melhor aboli-las.
Recorde-se que a Alemanha é o quinto país do mundo com maior número de infetados, apenas suplantado por Estados Unidos, Itália, Espanha e França.
