Com exceção da província de Hubei, de onde a doença é originária, a capital chinesa era a única divisão administrativa do país que não tinha ainda anunciado a retomada de aulas presenciais em nenhum dos diferentes níveis de ensino.
Em 27 de abril, os alunos do ensino secundário voltam à escola, enquanto os alunos do ensino básico terão que esperar até ao dia 11 de maio.
A Comissão Municipal de Educação de Pequim justificou a decisão com a necessidade de permitir que os alunos se preparem para o exame de acesso ao ensino superior, que serão realizados entre os dias 7 e 10 de julho.
Para os restantes níveis de ensino, incluindo jardins de infância, universidades ou o ensino profissional, não foi ainda definida uma data.
O ministério da Educação da China decidiu adiar indefinidamente o retorno às aulas em todos os níveis educacionais após as férias lunares do Ano Novo, em 27 de janeiro.
Um mês depois, em 28 de fevereiro, as autoridades permitiram que as escolas em áreas menos afetadas do país retomassem as aulas.
O ministério detalhou que as universidades serão os últimos estabelecimentos de ensino a abrir em todo o país.
Todos os estabelecimentos de ensino que retomarem a atividade deverão cumprir uma série de regulamentos rigorosos, entre os quais o uso de máscaras nas aulas, estabelecer áreas de isolamento temporário para quem revelar sintomas, ventilação e desinfeção das salas de aula ou a oferta suficiente de desinfetantes, sabão e equipamento sanitário.
As atividades em grupo são proibidas e as refeições devem ser feitas alternadamente para evitar agrupamentos nas cantinas.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 112 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, quase 375 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.