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Secretário de Vigilância em Saúde demite-se no Brasil em plena pandemia

O secretário de Vigilância em Saúde do Brasil, Wanderson de Oliveira, pediu hoje a demissão no meio do aumento de casos do novo coronavírus, informou uma nota oficial divulgada pelo Governo do país.

Secretário de Vigilância em Saúde demite-se no Brasil em plena pandemia
Notícias ao Minuto

17:44 - 15/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

O pedido também ocorreu quando há rumores sobre uma possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que pode ser retirado do cargo por contrariar o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, ao defender que a população mantenha o isolamento social para combater a proliferação descontrolada da covid-19.

Oliveira era considerado um quadro técnico, trabalhava no Ministério da Saúde brasileiro há 15 anos e destacou-se no combate a outras epidemias como o vírus zika, que preocupou o Governo brasileiro e entidades internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2015, quando foi associado ao nascimento de crianças com microcefalia.

Na terça-feira, o Brasil registou 204 mortes devido ao novo coronavírus e bateu um novo recorde diário, contabilizando 1.532 óbitos e 25.262 infetados desde o início da pandemia.

O país sul-americano registou 204 mortes (mais 99 que na segunda-feira), e 1.832 novos casos de pessoas infetadas (mais 571).

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Os Estados Unidos da América são o país com mais mortos (26.059) e mais casos de infeção confirmados (609.516) e, por regiões, a Europa somava hoje 85.272 mortos (mais de 1 milhão de casos) e a América do Sul e Caribe 3.343 mortos (73.673 casos).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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