OMS é responsável "pelo que está a acontecer em Itália, Espanha, França"

Presidente dos Estados Unidos volta a apontar o dedo à Organização Mundial da Saúde, depois de ter cortado o financiamento ao organismo.

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Notícias Ao Minuto
16/04/2020 09:14 ‧ 16/04/2020 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Trump

Continua a troca de críticas entre Donald Trump e a Organização Mundial da Saúde. Depois de ontem o Presidente norte-americano ter anunciado que os EUA vão suspender o financiamento à OMS, Trump voltou ao ataque, acusando a organização liderada por Tedros Adhanom Ghebreyesus de ser a responsável, em parte, "pelo que está a acontecer em Itália, em Espanha, em França".

Donald Trump, na habitual conferência de imprensa sobre os novos dados da Covid-19, sublinhou que, ao contrário dos Estados Unidos, nestes países "confiou-se nas diretivas da OMS e não se adotaram quaisquer medidas de suspensão [de voos da China], não controlaram as fronteiras".

"Nós tomámos ações decisivas e atempadas que salvaram vidas. A OMS dizia que era muito cedo, não queria e chatearam-se connosco. Demoraram muito tempo a perceber, ou talvez já soubessem – se sabiam, foi uma ofensa grave –, e isso desencadeou rapidamente o contágio à escala mundial", afirmou Trump.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ainda que os dados indicam que o país já passou o pico da pandemia da covid-19, permitindo avançar com os seus planos para "reabrir" a economia, isto num dia em que o país bateu um novo pior recorde.

“Está claro que nossa estratégia agressiva está a funcionar. A batalha continua, mas o que os dados sugerem é que em todo o país passámos o pico de novos casos", antes de voltar a apontar o dedo à China: "Temos mais casos porque tudo está documentado. Fizemos mais testes do que qualquer outro país do mundo, de longe. Alguém acredita nos números de alguns países? Alguém acredita nos dados desse vasto país chamado China? Há países em apuros".

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (28.326) e mais casos de infeção confirmados (614.482) devido à pandemia covid-19.

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