Médico de 98 anos ainda assiste pacientes: "Estou melhor sendo médico"
Filho que também seguiu a profissão já se aposentou, mas este homem continua a abrir o seu gabinete duas vezes por semana.
© Reuters
Mundo Christian Chenay
Christian Chenay tem 98 anos. Atendeu o seu primeiro paciente em 1951. Na altura, o último 'grito' da medicina era a penicilina. Hoje, com o seu filho, também médico, já reformado, Chenay continua a atender pacientes.
Em declarações à Reuters, este homem, natural de Angers, diz que não tem qualquer doença significativa e apesar de só abrir o seu gabinete para atender pacientes durante dois dias por semana, não usa qualquer proteção.
"Se tens mais de 60 anos eles tentam pôr-te com as pessoas velhas. Um dia estás a jogar cartas, no dia seguinte é bingo e depois sudoku... Com tudo isto tornas-te num perfeito idiota. Estou melhor sendo médico", esclarece, lembrando, depois, que nunca viu tantos problemas sanitários como os sentidos na pandemia.
"Em França temos médicos, temos doentes, mas juntar ambos não é fácil", esclarece
Numa entrevista anterior, ao jornal The Guardian, Chenay explica que se sente impelido a trabalhar, sobretudo pela falta de recursos na zona onde vive nos subúrbios de Paris.
"Como é que posso parar se só há três médicos nesta área para uma população de 19 mil? Tenho de continuar pelos meus pacientes, particularmente os mais velhos, que gosto de encorajar. Eu adoro ser médico, mas também gosto de me manter ativo. Se deixar de trabalhar, decaio. Na minha idade, se passas o tempo a ver televisão não sobrevives muito tempo", termina.
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