Reino Unido: Número de mortes desce novamente, 449 no último dia

O Departamento de Saúde e Assistência Social (DHSC) britânico revelou esta segunda-feira que o país tem agora um total de 16.509 vítimas mortais associadas à Covid-19.

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© REUTERS/Phil Noble

Anabela Sousa Dantas com Lusa
20/04/2020 16:30 ‧ 20/04/2020 por Anabela Sousa Dantas com Lusa

Mundo

Covid-19

As autoridades de Saúde britânicas avançam, esta segunda-feira, com 4.676 novos casos de infeção e 449 novas mortes nas últimas 24 horas, por causa da doença causada pelo vírus SARS-CoV-2.

O número de novas mortes volta, assim, a descer pelo terceiro dia consecutivo (596 óbitos no domingo e 888 no sábado), com uma taxa de variação de 2,8%. É a primeira vez que o aumento percentual diário está na casa dos 2 por cento.

O número total de mortes no país é agora de 16.509.

O crescimento diário de novos casos de infeção também atingiu o seu patamar mais baixo (3,9%), com um acréscimo de 4.676 novos casos no último dia. Trata-se também de uma descida em relação aos últimos três dias. 

O número total de casos de infeção é agora de 124.743 desde o início da pandemia.

Recorde-se que os números das mortes são compilados a partir de dados das direções regionais de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte e referem-se a óbitos registados até às 17:00 da véspera apenas em hospitais. 

O número de pessoas infetadas é contabilizado de forma diferente e inclui os diagnósticos feitos até às 9:00 de hoje. 

Na conferência de imprensa diária do Governo sobre a crise, no domingo, a sub-Diretora Geral da Saúde, Jenny Harries, recusou dizer se o Reino Unido já tinha ultrapassado o pico da curva epidemiológica, mas admitiu que "as coisas estão a ir na direção certa" 

A responsável considerou que o declínio do número de mortes, o mais baixo desde 06 de abril, era "positivo", mas acautelou contra uma análise precipitada destes dados, pois têm existido reduções durante o fim de semana que depois são corrigidas por uma revisão dos registos dos óbitos.

"Poderíamos tirar uma série de conclusões positivas sobre isto, mas não devemos. Eu penso que podemos dizer que o que sabemos pelos dados dos hospitais é que estamos a começar a chegar ao planalto", afirmou, durante a conferência de imprensa.

A responsável acrescentou que se as medidas de distanciamento social forem relaxadas, existe o risco de uma segunda vaga de infeções, opinião que hoje o porta-voz do primeiro-ministro, Boris Johnson, também reiterou, a propósito do fim do regime de confinamento.

"A grande preocupação é um segundo pico. É isso que, em última análise, vai causar mais danos à saúde e mais danos à economia. Se avançarmos depressa demais, o vírus pode começar a espalhar-se exponencialmente novamente", referiu, citado pelo The Guardian. 

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