Na mesma resolução foi sublinhado o "papel dirigente crucial da Organização Mundial da Saúde" posto em causa pelos Estados Unidos.
Centrado na resposta sanitária, o texto, iniciado pelo México e também aprovado por Washington, pede o "reforço da cooperação científica internacional para combater a covid-19 e intensificar a coordenação", incluindo com o setor privado.
O apelo para a obtenção de vacinas por todos os países surgiu quando várias indústrias farmacêuticas e laboratórios de investigação estão a tentar chegar a uma vacina.
Na resolução pede-se ao secretário-geral da ONU para garantir que os meios usados permitam assegurar "um acesso e uma distribuição justos, transparentes e eficazes aos instrumentos de prevenção, aos testes laboratoriais (...), aos medicamentos e às futuras vacinas para a covid-19".
O objetivo deve ser "torná-las disponíveis para todos que precisarem, nomeadamente os países em desenvolvimento", de acordo com o texto, o segundo da Assembleia-geral sobre a covid-19, desde o início da pandemia.
Os 193 países-membros adotaram em 03 de abril a primeira resolução sobre o novo coronavírus, ao pedir cooperação para um combate mais eficaz contra a doença.
A pandemia da covid-19 já provocou mais de 168 mil mortos e infetou mais de 2,4 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.