Isaac Ben-Israel, matemático chefe do programa de Estudos de Segurança da Universidade de Tel Aviv, defende que o surto de novo coronavírus, segundo os seus estudos, chega ao pico cerca de 40 dias depois do primeiro contágio e tenderá a desaparecer gradualmente das sociedades.
Segundo este especialista, citado pela imprensa britânica, o pico de contágios é atingido 40 dias depois do primeiro contágio, sendo que passados outros 30 dias se estima que o vírus, pelo menos é o que mostram os padrões matemáticos, desaparece.
"A nossa análise mostra que este é um padrão constante entre os países. Surpreendentemente, esse padrão é comum nos países que sofreram severos bloqueios [quarentena ou medidas restritivas de liberdades], incluindo a paralisia da economia, bem como nos países que implementaram uma política muito mais branda e continuaram na vida cotidiana", começa por referir.
Instado a explicar o tema, comparando-se mesmo o caso de Nova Iorque, que ainda está severamente afetado pela pandemia de Covid-19, Ben-Israel esclarece que não tem uma explicação, mas que esta é a 'verdade' do ponto de vista estatístico.
"Não tenho explicação. Há todo tipo de especulações. Talvez esteja relacionado com o clima, ou o vírus tenha vida própria", explica, afirmando que a política de confinamento severo da população se deveu, de certa forma, "a uma histeria em massa".
Relembre-se que, neste momento, são vários os países do globo que vivem sob confinamento, sendo que se realizam nesta altura diversos estudos sobre vacinas ou medicamentos para a Covid-19.