Polícia colocou joelho em pescoço de manifestante. Colega removeu-o
Poucos dias após a morte de George Floyd, sufocado por um polícia que manteve o joelho no seu pescoço durante mais de oito minutos, um outro agente fez o mesmo, sendo impedido por um colega.
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Mundo Violência policial
Um agente da polícia foi filmado a remover o joelho de um colega do pescoço de um manifestante que acabava de ser detido, durante um violento protesto ocorrido no domingo em Seattle, no estado de Washington,
Os agentes faziam parte de uma equipa de intervenção que foi destacada para responder a uma pilhagem a uma loja na baixa daquela cidade norte-americana.
Nas imagens, que pode ver abaixo, é possível ouvir pessoas presentes no local a gritar "tira o joelho do pescoço dele", antes de um agente ter removido à força o joelho do colega, enquanto ambos trabalhavam para algemar o suspeito.
O vídeo foi captado pelo fotojornalista Matt McKnight, que explicou que o agente que usa aquela tática (que é considerada perigosa pelas forças de autoridade, sendo apenas usada em situações extremas) já tinha feito o mesmo uns segundos antes, com outro suspeito que tentava fugir.
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Este incidente acontece apenas dias depois de o ex-agente da polícia Derek Chauvin ter sido detido por ser acusado homicídio em terceiro grau e homicídio involuntário, na sequência da morte do afro-americano George Floyd, em quem foi usada aquela tática policial de controlo de suspeitos.
Chauvin manteve o seu joelho no pescoço de Floyd durante 8 minutos e 46 segundos e os vídeos analisados pelas autoridades mostram que a vítima ficou sem sentidos nos últimos dois minutos e 53 segundos.
O relatório preliminar do médico legista do condado de Hennepin indicou que não havia "evidências físicas que suportem um diagnóstico de asfixia ou estrangulamento" como causa de morte, alegando um combinação de fatores, mas uma autópsia independente, feita a pedido da família, contrariou essa hipótese.
"Não só foi o joelho em cima do pescoço do George a causa da sua morte, mas também foi o peso de outros dois polícias nas suas costas, que impediram a circulação de sangue para o seu cérebro e o fluxo de oxigénio para o cérebro", revelou o advogado da família, esta segunda-feira.
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