Estrela de Trump em Hollywood pintada de negro durante manifestação

A estrela no 'Passeio da Fama' de Hollywood dedicada ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surgiu pintada de negro depois da grande manifestação contra a violência policial que percorreu Los Angeles no domingo.

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© Reuters

Lusa
08/06/2020 23:25 ‧ 08/06/2020 por Lusa

Mundo

Floyd

Segundo noticia a agência EFE, esta não é a primeira vez que é danificada esta estrela dedicada a Donald Trump, inaugurada em 2007, quando o agora Presidente dos Estados Unidos trabalhava em televisão.

Em 2016 e 2018 foi partida com um martelo, e muitas outras vezes foi alvo de pinturas e danificada com pregos.

Como foi possível acompanhar através das redes sociais, o desaparecimento da estrela no passeio foi acontecendo de forma gradual durante o protesto. Primeiro com o nome riscado, depois com insultos escritos e por fim completamente coberta com tinta negra e com as siglas 'BLM' [Black Lives Matter, As vidas negras importam].

Um dos manifestantes colocou excrementos de cão sobre o símbolo destruído, numa imagem que se tornou viral.

De acordo com os meios de comunicação locais, o departamento da polícia de Los Angeles não tinha recebido ainda nenhuma denúncia devido àquelas ações.

Também a entidade que gere o 'Passeio da Fama', a Câmara de Comércio de Hollywood, ainda não se pronunciou, apesar de o ter feito noutras situações semelhantes com a estrela do Presidente dos Estados Unidos.

No domingo, Hollywood foi o cenário de um enorme protesto pacífico contra a violência policial e em memória dos afro-americanos mortos pela polícia nos últimos anos.

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.

Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.

A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.

 

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