O ex-professor de História da Universidade da Islândia foi reeleito ao vencer o sufrágio de sábado, de apenas uma volta, com 92,2% dos votos, num universo de 168.821 votantes.
O seu opositor, o empresário e economista Gudmundur Franklin Jonsson, obteve 7,8% dos votos.
A tendência de voto 'avassaladora' registou-se na capital, Reiquiavique, e em todas as regiões da Islândia.
A participação nas urnas caiu para 66,9% - face aos 75,7% de 2016 -, quando Gudni Johannesson conquistou o primeiro mandato, e aos 69,3% em 2012.
A vitória por números elevados já tinha sido prevista pelas sondagens, que davam entre 90 a 94% das intenções de voto. Esta é a segunda maior pontuação registada numa eleição presidencial na Islândia.
O país tem 366.130 mil habitantes, segundo dados do Governo da Islândia, e cerca de 250.000 eleitores registados.
Em declarações à agência AFP, o chefe de Estado islandês agora reeleito manifestou a sua intenção em manter o rumo.
"O resultado desta eleição é a prova de que meus concidadãos aprovaram a minha conceção deste cargo. E deram-me mais um mandato para continuar a exercer o meu papel da mesma maneira que o fiz nos últimos quatro anos", afirmou, mostrando-se "honrado e orgulhoso".
O mandato do presidente naquele país é renovável sem limitação. O antecessor de Johannesson, o conservador Olafur Grimmson, cumpriu cinco mandatos (1996-2016).
A Islândia destaca-se ainda na história eleitoral mundial por ter sido o primeiro país a eleger uma mulher presidente, Vigdis Finnbogadottir, em 1980, que ocupou o cargo até 1996.
Aquele país detém ainda o recorde mundial da eleição mais elevada, com 94,6% em 1988.
Após a Sérvia, no domingo passado, e antes da Polónia e da França, neste domingo, a Islândia foi o segundo país a realizar eleições desde o início das medidas de contenção devido à pandemia de covid-19 na Europa.