Uma empregada de limpeza do hospital de Santa Cruz de Úbeda, em Espanha, foi castigada por ter chamado à atenção quem não usava máscara no interior do centro hospitalar.
A mulher pertencia a uma empresa externa ao hospital e 'caiu no erro' de querer assegurar que as regras de segurança contra o novo coronavírus fossem cumpridas. Entre as pessoas que repreendeu estão quatro altos funcionários do hospital, refere o ABC.
Os episódios aconteceram a 14 de abril, dia em que a trabalhadora advertiu a diretora dos serviços gerais e mais três pessoas da direção do hospital, quando estas se encontravam na cafetaria do hospital.
Na sequência da sua atitude, a mulher foi suspensa das suas funções por um período de 10 dias, naquilo que o hospital considera ter-se tratado de uma falta grave. Já o sindicato dos trabalhadores entende que esta decisão é "um verdadeiro atropelo" aos direitos da trabalhadora, "a quem ninguém chamou para que pudesse justificar-se".
O Sindicato acusa a administração do hospital de estar a agir contra o direito da liberdade de expressão da mulher e recorda que esta estaria, apenas, a tentar cumprir as regras de segurança, que estes responsáveis deveriam ser os primeiras a querer cumprir.