O executivo marroquino anunciou, em comunicado, citado pela agência France-Presse, a "extensão do estado de emergência sanitária até 10 de agosto em todo o país".
O estado de emergência confere uma estrutura legal ao Governo de Marrocos para adotar "medidas excecionais", ao nível de decretos, no sentido de combater a propagação da covid-19.
Rabat tinha começado a relaxar as medidas de confinamento e distanciamento físico no início de junho, através da reabertura de restaurantes, cafés, lojas e da retoma do turismo doméstico.
Contudo, as fronteiras permanecem encerradas "até novo aviso", exceto para marroquinos que estejam em outros países e desejem regressar, assim como para os residentes estrangeiros em Marrocos, que têm permissão para regressar a partir de 14 de julho.
O país, de quase 35 milhões de habitantes, registou até hoje quase 15.000 infeções e 242 mortes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 549 mil mortos e infetou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.