"A decisão unilateral do lado francês de reduzir os voos é prejudicial para as companhias aéreas chinesas e para os povos de ambos os países", afirmou a embaixada chinesa.
"Lamentamos profundamente" a decisão de França, indicou, em comunicado.
A China, o primeiro país onde o novo coronavírus foi detetado, no final de 2019, reduziu drasticamente o número de ligações aéreas com o exterior, no final de março, à medida que o surto se alastrou pelo mundo.
Mas, a partir de 08 de junho, Pequim autorizou várias empresas estrangeiras, incluindo a Air France, a realizar uma ligação aérea por semana de e para o país.
As três principais companhias aéreas chinesas - Air China, Eastern China e Southern China - podiam até à data fazer um voo por semana cada uma entre os dois países.
As autoridades francesas procuraram garantir os mesmos direitos para a Air France, com três ligações aéreas, mas sem êxito.
A França optou então por limitar a um voo por semana a ligação ao seu território pelas companhias aéreas chinesas, em nome da "reciprocidade".
A decisão francesa equivale a remover duas ligações por semana para as empresas chinesas. O único voo semanal terá que alternar entre a Air China, a Eastern China e a Southern China.
No início de junho, Pequim anunciou uma retomada muito limitada dos voos internacionais, após Washington ter ameaçado que ia suspender os voos de transportadoras chinesas para os Estados Unidos.