Um mês depois, Disney de Hong Kong volta a encerrar

A sede do parque de diversões Disneylândia em Hong Kong vai voltar a fechar a partir de quarta-feira, a pedido do governo local como medida para prevenir a propagação da epidemia global de covid-19. 

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Lusa
14/07/2020 13:52 ‧ 14/07/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Numa nota publicada no portal da Internet, um porta-voz do parque temático disse que apesar da medida os hotéis no interior do complexo vão permanecer abertos sob as normas especiais de segurança como "a distância de segurança sanitária e limpeza mais frequente". 

O parque reabriu no passado dia 18 de junho depois de estar encerrado durante mais de cinco meses devido à propagação do novo coronavírus.

De acordo com as autoridades da Região Administrativa Especial de Hong Kong, o território enfrenta desde a semana passada uma "terceira vaga" de contágios que é apontada pelo executivo como "a mais perigosa desde março".  

Na segunda-feira foram anunciadas novas medidas restritivas que vão entrar em vigor hoje e que incluem a proibição de acesso a Hong Kong a pessoas originárias de zonas de risco, a não ser que provem resultados negativos à doença através de um documento médico.

De acordo com as autoridades, o número de pessoas sentadas em mesas de restaurante não pode ultrapassar quatro comensais.

Os restaurantes vão permanecer encerrados entre as 18:00 e as 05:00 do dia seguinte.  

Os estabelecimentos de diversão que funcionam de noite vão ser encerrados durante os próximos sete dias e o uso da máscara de proteção sanitária passa a ser obrigatório nos transportes públicos. 

Segundo as autoridades de Hong Kong registaram-se 1.522 casos de covid-19, 55 novos casos na segunda-feira e cinco mortos. 

As medidas sanitárias coincidem com o aumento da contestação política dos grupos pró-democracia na ex-colónia britânica que protestam contra a imposição da nova lei de segurança nacional. 

Entretanto a República Popular da China considerou as primárias realizadas em Hong Kong por partidos pró-democracia na segunda-feira como "provocação séria" e alertou que algumas das campanhas podem ter violado a nova lei de segurança nacional imposta ao território.

"Esta é uma provocação séria contra o sistema eleitoral corrente", apontou em comunicado o Gabinete de Ligação, que representa o Governo chinês na região.

Mais de 600.000 cidadãos de Hong Kong participaram no último fim de semana na votação "não oficial", apesar das advertências das autoridades de que o processo poderia violar a nova lei de segurança imposta por Pequim.

 

 

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