Os migrantes fazem parte de um grupo de 94 que estavam à deriva e em risco de naufrágio durante mais de 30 horas, antes de as autoridades maltesas os resgatarem, na sequência de uma intensa pressão de grupos humanitários.
O Governo de Malta determinou que aqueles que já estão doentes vão ser isolados num centro de acolhimento e os restantes ficarão em quarentena por 14 dias.
Malta tinha avançado anteriormente registar 708 casos de covid-19 e nove mortes, a maioria das quais entre residentes permanentes no país.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 654 mil mortos e infetou mais de 16,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Apesar da ameaça e dos constrangimentos da atual pandemia da doença covid-19, o fluxo migratório nas várias rotas do Mediterrâneo não parou e, com a chegada do verão e consequentemente melhores condições de navegabilidade, as tentativas de travessia para tentar alcançar a Europa têm vindo a aumentar nas últimas semanas.
A maioria dos migrantes tenta fazer a travessia do Mediterrâneo em embarcações mal equipadas e muito precárias em termos de segurança.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de 100 mil migrantes tentaram atravessar o Mediterrâneo em 2019 e mais de 1.200 morreram.