"O que aconteceu não ficará impune", promete o primeiro-ministro libanês
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, falou hoje de "catástrofe", referindo-se a duas fortes explosões que abalaram Beirute, garantindo que os responsáveis "irão pagar pelo que fizeram".
© Reuters
Mundo Explosões Beirute
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram o porto de Beirute hoje, fazendo pelo menos 25 mortes e mais de 2.500 feridos, semeando o pânico e causando um enorme cogumelo de fumo no céu da capital libanesa, disseram as autoridades.
"O que aconteceu hoje não ficará impune. Os responsáveis por esse desastre terão de pagar pelo que fizeram", disse o chefe de Governo, numa comunicação ao país pelas televisões.
"Apelo com urgência a todos os países amigos e irmãos, que amam o Líbano, a ficar ao seu lado, para nos ajudar a curar as nossas feridas profundas", disse Diab.
As violentas explosões que abalaram hoje o porto de Beirute, no Líbano, podem ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos, disse um oficial de segurança libanês.
Diab já prometeu mais esclarecimentos sobre "esse armazém perigoso que existe há seis anos".
"É um desastre em todos os sentidos da palavra", lamentou, também hoje, o ministro da Saúde, enquanto visitava um hospital da capital libanesa para onde estão a ser transportadas algumas das vítimas.
O Presidente libanês, Michel Aoun, convocou uma "reunião urgente" do Conselho Supremo de Defesa e Hassan Diab declarou um dia de luto nacional, na quarta-feira, "pelas vítimas da explosão".
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