"Reconhecemos que a libertação destes prisioneiros é impopular", disse Mike Pompeo, numa declaração horas antes do início de uma Loya Jirga, um encontro tradicional de anciãos com cerca de 3.200 dignitários esperados em Cabul.
Contudo, reforçou, "este difícil ato levará a um resultado importante, há muito esperado pelos afegãos e amigos do Afeganistão: a redução da violência e conversações diretas que levem a um acordo de paz e ao fim da guerra".
A Assembleia de Anciãos deverá decidir sobre o destino de cerca de 400 detidos talibãs acusados de crimes graves, cuja libertação tem sido até agora negada pelo Governo afegão.
O acordo de 29 de fevereiro entre os Estados Unidos e os talibãs exige que o Governo afegão liberte 5.000 rebeldes e que o movimento fundamentalista islâmico liberte 1.000 agentes de forças de segurança.
As autoridades afegãs libertaram cerca de 4.900 prisioneiros. Os insurgentes recusam-se a iniciar negociações até que todos os 5.000 prisioneiros tenham sido libertados.
Por seu lado, os talibãs anunciaram que já cumpriram a sua parte do acordo.