A primeira potência económica mundial é de longe a mais atingida em todo o mundo pela doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), com mais de 162 mil óbitos.
Há pouco mais de duas semanas, o número de casos confirmados no país tinha já atingido os quatro milhões.
Para ajudar milhões de norte-americanos no desemprego devido à pandemia e às medidas de confinamento impostas para controlar a doença, o Presidente Donald Trump anunciou, no sábado, um novo plano de ajuda à economia do país. Trump promulgou o documento por decreto, por falta de acordo no Congresso norte-americano.
"Não devíamos ter chegado aqui. Nenhum outro país do mundo foi tão duramente atingido como nós", denunciou o candidato democrata à Casa Branca Joe Biden, ao criticar a inação de Trump.
"Ele não quis lidar com esta pandemia, e parou de tentar. Não fez o seu trabalho", acusou o ex-vice-Presidente norte-americano, que vai disputar co Trump as eleições presidenciais de novembro.
O número de contágios disparou a partir do final de junho nos Estados Unidos, que registaram até mais de 70 mil novos casos diagnosticados por dia em meados de julho.
Apesar destes números, o regresso à escola, com aulas presenciais, começou já em vários estados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.