Do total de 20 pacientes internados sete estão em cuidados intensivos.
O número de amostras positivas para o vírus do Nilo é 31, mais duas que na segunda-feira, e o número de casos confirmados é de oito, mais dois do que na segunda-feira, segundo fontes do Ministério da Saúde espanhol.
Até agora, duas pessoas morreram em Sevilha com o vírus, uma mulher de 85 anos e um homem de 77 anos.
Este surto do vírus do Nilo é o maior já registado na Andaluzia, atribuído ao aumento de 30% dos mosquitos nas zonas húmidas do Parque Nacional de Doñana e do rio Guadalquivir perto de La Puebla e Coria del Rio, onde foi detetado a 20 de agosto.
O governo regional da Andaluzia pulverizou várias áreas da região para matar mosquitos e reduzir o risco de transmissão e incentivou a população da região a usar mosquiteiros em casa.
O vírus do Nilo Ocidental é transmitido às pessoas por picadas do mosquito Culex -- um mosquito comum -- e pode também afetar aves, cavalos e outros mamíferos.
Cerca de 80% das pessoas infetadas, segundo a Organização Mundial de Saúde, são assintomáticas, enquanto as restantes 20% apresentam sintomas e, no seu diagnóstico mais severo, resultam em encefalite ou meningite, o que pode levar a danos cerebrais e à morte.