No total, e desde o início da crise pandémica, este país sul-americano registou 400.985 casos de infeção.
Com a contabilização de 42 novos óbitos associados à covid-19, o número global de vítimas mortais no país subiu para 10.958.
Apesar do Chile se encontrar entre os dez países do mundo (e entre os cinco da América Latina) com mais infeções pelo novo coronavírus, os casos ativos atualmente no território chileno são 15.564.
Já os doentes recuperados registados pelas autoridades chilenas são 374.463.
Na sequência da assinatura de um protocolo, o Chile está envolvido nos ensaios clínicos de uma vacina contra a covid-19 que está a ser desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac.
O presidente e fundador da Sinovac, Yin Weidong, disse hoje que a vacina em questão demonstrou ser eficaz contra pelo menos 20 tipos de estirpes do novo coronavírus provenientes de diferentes regiões do mundo.
"Descobrimos que todas (as estirpes) foram neutralizadas, independentemente da sua origem. Por isso estamos muito otimistas (...). A nossa vacina pode neutralizar todas as estirpes. Podemos antever de que a nossa vacina terá um efeito protetor no mundo", assinalou o empresário chinês.
Yin Weidong avançou que o efeito da resposta imunológica desta vacina poderá durar até dois anos, admitindo, porém, que esta informação necessita ainda de ser verificada.
A empresa chinesa Sinovac assinou um acordo com a Pontificia Universidade Católica do Chile para a realização de ensaios clínicos de fase 3, que testam os resultados dos ensaios clínicos anteriores, mas em populações maiores e recolhem informação adicional no âmbito da eficácia e da segurança da substância experimental.
A pandemia da doença covid-19 já provocou pelo menos 813 mil mortos e infetou mais de 23,6 milhões de pessoas em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.