A Alemanha registou mais 1.576 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo aumentar o total de infetados, desde o início da pandemia, para 236.429. Os dados atualizados esta quarta-feira pelo Instituto Robert Koch dão conta de mais três mortes associadas ao novo coronavírus.
Em relação aos números de ontem, os casos reportados hoje (0,67%) representam o maior aumento nesta semana (ontem foram confirmados 1.278 infeções e na segunda-feira 711.
O número de mortes na Alemanha devido ao novo coronavírus tem-se mantido relativamente constante, tendo hoje sido reportadas menos duas mortes face ao dia de ontem.
Perante os números de novos casos, as autoridades decidiram proibir manifestações previstas para o fim de semana contra as medidas de contenção.
"As proibições justificam-se, principalmente, pelo fato de que o grupo de participantes deverá violar as medidas de contenção da Covid-19 impostas pela lei", adiantou hoje em comunicado o Senado de Berlim.
A 1 de agosto, uma manifestação na capital, contra as restrições impostas para conter a pandemia de covid-19, concentrou milhares de pessoas, muitas delas sem máscara e a ignorar as regras de distanciamento físico.
Andreas Geisel, responsável pela pasta do Interior no Senado de Berlim, assumiu uma "ação consistente" da polícia, caso se verifiquem grandes ajuntamentos.
Vários movimentos e partidos de extrema-direita confirmaram presença na manifestação inicialmente prevista para sábado, entre eles o líder radical da Alternativa para Alemanha (AfD) da Turíngia, Björn Höcke.
A cidade-estado de Berlim registou, desde o início da pandemia de Covid-19, 10.852, dos quais 9.900 foram considerados curados.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 813 mil mortos e infetou mais de 23,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.805 pessoas das 55.912 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.