O Ministério da Saúde brasileiro reporta esta terça-feira mais 1.215 mortes associadas ao novo coronavírus, mais de o dobro do registo diário da véspera (553), depois de cinco dias abaixo da barreira das mil mortes. Já morreram no Brasil, desde o início da pandemia no país, 122.596 pessoas infetadas com o vírus SARS-CoV-2.
Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 42.659 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas, um número inferior ao do dia anterior (45.961), mas continuando acima dos 40 mil. O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro, é agora de 3.950.931.
A este ritmo, o país deverá ultrapassar os 4 milhões de casos de infeção na próxima quinta-feira.
As autoridades sanitárias indicam que 3.159.096 pessoas são consideradas recuperadas da doença, enquanto 669.239 permanecem em acompanhamento.
É ainda reportada, no site do Ministério, uma taxa de letalidade de 3,1%. Sobre a incidência da doença, são anunciadas uma taxa de mortalidade calculada em 58,3 mortes por cada 100 mil habitantes e 1.880,1 casos por cada 100 mil habitantes.
Mais 1.215 mortes e 42.659 casos de coronavírus no Brasil. Passamos de 122 mil mortes pela doença. pic.twitter.com/2ErQlPJcgK
— Tabata Viapiana (@tah_viapiana) September 1, 2020
O Brasil, sublinhe-se, é o segundo país do mundo com mais mortes e mais casos de contágio por novo coronavírus, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (mais de 183 mil mortes e mais de 6 milhões de casos de infeção).
O governo brasileiro indicou hoje que a vacina contra o novo coronavírus não será obrigatória. O executivo afirmou que "investirá na produção da vacina" mas que "impor obrigações não está definitivamente nos planos".