O Reino Unido registou mais 30 mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, aumentando para 41.584 o total de óbitos associados à Covid-19, informaram esta terça-feira as autoridades de Saúde britânicas, num registo diário que é bastante superior ao do dia anterior (3) e um novo máximo em quase um mês.
O último registo diário de óbitos superior ao de hoje deu-se a 12 de agosto, quando se notificaram 77 óbitos, um dia antes do Ministério da Saúde britânico ter corrigido o número total de mortes do país, retirando-lhe mais de 5.300 óbitos, resultado de uma mudança na metodologia de contagem (passaram a contar apenas as mortes que ocorreram dentro de 28 dias após o teste positivo).
No que diz respeito ao número casos de infeção confirmados, verifica-se uma descida em relação à véspera, com mais 2.420 pessoas com diagnóstico positivo (na segunda-feira foram reportadas quase 3 mil, pelo segundo dia consecutivo), de acordo com os dados divulgados pelo Departamento de Saúde e de Assistência Social britânico.
Até ao momento, 352.520 pessoas obtiveram diagnóstico positivo no conjunto da região, que inclui Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, admitiu hoje estar preocupado com o aumento do número de casos de infeção no Reino Unido nos últimos dias, mas alegou uma segunda vaga não é inevitável. "O número de casos aumentou nos últimos dias em todo o Reino Unido. Estou obviamente preocupado. Mas uma segunda vaga não é inevitável, depende das ações que todos tomarmos. Claro que o Governo está preocupado e mantemos todas as opções abertas, mas todos têm um papel", afirmou, durante uma audição com a comissão parlamentar para a Saúde e Assistência Social.