Desde março que a pandemia de covid-19 já provocou a morte a 31.700 pessoas em França.
No boletim diário, a agência de saúde pública do Ministério da Saúde francês revelou que a taxa de casos positivos face aos testes realizados continua a subir, tal como se tem verificado nos últimos dias.
Hoje, a taxa foi de 7,2%, face aos 6,9% de sexta-feira, 6,5% na quinta-feira e 6,2% na quarta-feira.
O número de novos casos, de 14.412, é inferior aos 15.797 de sexta-feira e 16.096 de quinta-feira, mas continua acima dos registos durante o verão, noticia a agência EFE.
Nos últimos sete dias, 4.102 pessoas foram hospitalizadas devido ao novo coronavírus e, destas, 763 foram internados em unidades de cuidados intensivos no mesmo período.
Na semana entre 14 e 20 de setembro registaram-se 3.657 internamentos, um aumento de 34% face à semana anterior, e 599 deram entrada nos cuidados continuados (mais 40%).
Face à evolução da pandemia em França nas últimas semanas, o Governo definiu o endurecimento das medidas nos territórios onde se registam mais casos, a partir deste fim de semana.
A área urbana de Marselha e Aix en Provence, e também a ilha de Guadalupe, nas Caraíbas, estão agora em alerta máximo e a partir de segunda-feira todos os bares e restaurantes passam a estar fechados, medida, entre outras adotadas, que se deve prolongar por duas semanas.
Também passam a estar encerrados todos os recintos que recebem público, à exceção daqueles que têm um protocolo sanitário estrito, como os teatros, cinemas e museus.
Já em zona de alerta reforçado, um patamar abaixo do alerta máximo, passam a estar 11 zonas urbanas, como Paris, Lyon, Bordéus, Nice, Toulouse, Montpellier ou Lille.
Nestas zonas, os bares passam a encerrar às 22:00 e todos os espaços de atividades festivas e associações, ou ginásios, estarão encerrados, à exceção para alguns grupos específicos.
Não podem ainda ser organizados eventos ou espetáculos com mais de mil pessoas, uma redução significativa pois até este fim de semana eram permitidos espetáculos até cinco mil pessoas.
Os ajuntamentos com mais de dez pessoas deixam de ser permitidos em espaço público.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 993.438 mortos e cerca de 32,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.971 mortos, mais de 429 mil casos), seguindo-se Itália (35.818 mortos, mais de 308 mil casos), França (31.700 mortos, mais de 527 mil casos) e Espanha (31.232 mortos, mais de 716 mil casos).