O míssil, disparado a partir do bairro Al-Jihad, em Bagdad, acabou por errar o alvo e atingiu um edifício residencial nas proximidades, segundo fontes militares.
O ataque ainda está por reivindicar, mas são vários os grupos que surgiram recentemente que, em diferentes comunicados, afirmam agir contra a "ocupação norte-americana".
Este ataque contra posições norte-americanas no Iraque é o mais recente de uma série de cerca de quatro dezenas desde o início de agosto e surge depois de Washington ter ameaçado encerrar a sua embaixada em Bagdad e de retirar os cerca de 3.000 militares em solo iraquiano se não cessarem os disparos de mísseis.
Os ataques com mísseis têm sido frequentes, com o objetivo de atingir sobretudo a embaixada dos Estados Unidos em Bagdad, localizada dentro da chamada "Green Zone" (Zona Verde", fortemente guardada, mas também quartéis iraquianos onde estão presentes militares norte-americanos.
Outro tipo de ataques frequentes são as emboscadas nas estradas por onde normalmente circulam caravanas militares carregando equipamento destinado às forças da coligação liderada pelos Estados Unidos.
Os ataques anteriores têm provocado danos menores, mas raramente causam mortos ou feridos.