"Nos próximos cinco anos, a China doará 10 milhões de euros [cerca de 8,5 milhões de euros] adicionais para a ONU Mulheres", disse o Presidente chinês, Xi Jinping num vídeo pré-gravado.
"A China também vai também propor a convocação de outro encontro de líderes mundiais, em 2025, sobre igualdade de género e empoderamento das mulheres", acrescentou.
Já a secretária de Educação dos Estados Unidos, Betsy DeVos, também num vídeo pré-gravado, denunciou veementemente o tratamento dado às mulheres na Venezuela, Cuba e Irão, acusando a China de ser o "pior infrator".
"O pior infrator (...) está na conferência que estamos a realizar hoje [quinta-feira]", afirmou Betsy DeVos, referindo-se à China.
"Desde 1995, o Partido Comunista Chinês é responsável pelo assassinato de milhões de meninas através de brutais controlos populacionais em escala industrial, infelizmente com o apoio de agências da ONU", acusou a governante norte-americana.
"Hoje, ataca o grupo étnico dos uigures e outras minorias muçulmanas, aplicando esses mesmos controlos populacionais a essas minorias vulneráveis, sujeitando as mulheres à esterilização compulsória, aborto forçado e controlo de natalidade obrigatório", adiantou Betsy DeVos.
A reunião virtual foi organizada paralelamente à Assembleia Geral das Nações Unidas para marcar o 25.º aniversário da Conferência Internacional de Pequim sobre a Mulher, realizada em 1995.
Participaram cerca de 50 presidentes e chefes de governo.