De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.997, para um total de 1.304.622 desde o início da pandemia.
De acordo com o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 19.117 vítimas mortais e 760.757 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 692.471 casos e 17.780 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 391.655 pessoas infetadas e 12.018 mortos e a África Oriental contabiliza agora 184.963 casos de infeção e regista 3.503 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 181.582, com 2.662 vítimas mortais e na África Central há 58.687 casos e 1.096 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.052 mortos e 104.516 infetados, e Marrocos contabiliza 2.605 vítimas mortais e 152.404 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 52.915 infeções e 2.095 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, com 84.295 casos e 1.287 vítimas mortais, e a Nigéria, com 60.266 infetados e 1.115 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 218 mortos e 6.366 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.063 casos), Moçambique (71 mortos e 10.001 casos), Cabo Verde (75 mortos e 7.072 casos), Guiné-Bissau (40 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 928 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e quatro mil mortos e mais de 37,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.