As autoridades de Saúde italianas notificam este domingo mais 33.979 novos casos de infeção por novo coronavírus, uma descida em relação ao dia anterior (37.255) mas mantendo o registo acima da marca dos 30 mil contágios, algo que se verifica de forma continuada desde 10 de novembro (com mais de 40 no dia 13). Itália contabiliza agora um total de 1.178.529 casos positivos confirmados desde o início da pandemia no país, a 21 de fevereiro.
O crescimento do número de contágios tem sido associado ao maior número de testes realizados diariamente. Nas últimas 24 horas foram realizados 195.275 testes de diagnóstico, menos 32.420 do que ontem.
A Proteção Civil italiana notifica ainda mais 546 óbitos referentes às últimas 24 horas, dois óbitos acima do reportado no sábado (544) e o sexto dia consecutivo acima das 500 mortes (mais de 600 nos dias 11 e 12). O número total de mortes associadas à doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 é agora de 45.229.
O número de casos ativos é agora de 712.490, mais 24.055 em relação ao dia anterior.
É comunicado, ainda, que existem 32.047 pacientes hospitalizados (mais 649 desde ontem), dos quais 3.422 estão nos cuidados intensivos (mais 116 em relação à véspera).
As pessoas dadas como curadas e recuperadas são, neste momento, 420.810, com um aumento de 9.376 em relação à véspera.
Para conter o vírus, o governo decretou até 3 de dezembro o recolher obrigatório entre as 22h00 e as 5h00, restringiu o horário da restauração e encerrou cinemas, teatros, ginásios ou piscinas. Além disso, impôs um sistema com três níveis de restrições a nível regional - vermelho, laranja e amarelo - para impor as mais severas aos territórios mais afetados e evitar o encerramento total do país, que penalizaria as menos afetadas.
As zonas "vermelhas" estão praticamente em confinamento, menos severo do que o da primavera passada. Neste momento, Lombardia, Piemonte, Vale de Aosta, Toscana, Trentino-Alto Adige, Campânia e Calábria estão todas nesse nível, a última devido ao sistema hospitalar precário.