O número de casos confirmados na Alemanha, nas últimas 24 horas, é de 22.609, um valor que aumenta o total acumulado de infetados no país para 855.912.
Segundo os dados do Instituto Robert Koch, há a registar, também, mais 251 vítimas mortais desde ontem. O país germânico contabiliza, assim, um 13.370 mortes desde o início da pandemia.
O número de novas infeções vem assim inverter a curva descendente que se vinha a registar nos últimos dias, depois de a 9 de novembro se ter registado um dos números mais elevados de novas infeções em 24 horas (23.542).
O RKI estima que cerca de 562.700 recuperaram da doença e que existem atualmente cerca de 279.800 casos ativos.
Na Alemanha, a incidência cumulativa nos últimos sete dias é de 138,9 casos por 100.000 habitantes.
O número de pacientes com covid-19 em unidades de terapia intensiva subiu para 3.561 na quarta-feira, dos quais 2.024 - 56% - recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Alemã Interdisciplinar de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).
Atualmente, 22.056 camas de cuidados intensivos estão ocupadas.
O fator de reprodução (R) que considera as infeções num intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução das infeções de 8 a 16 dias atrás, está localizado em 0,95.
Em 02 de novembro, entrou em vigor um novo confinamento parcial no país - mais brando do que o decretado na primavera -- para tentar conter a pandemia de covid-19.
Bares e restaurantes, teatros e cinemas, museus e "spas" permanecem fechados, enquanto as lojas e escolas permanecem abertas. O turismo é proibido, o teletrabalho é recomendado e os contactos são limitados a no máximo 10 pessoas de até dois domicílios.
Na próxima semana, a chanceler Angela Merkel vai reunir-se com os chefes de governo dos estados federais para tentar acertar "um grande pacote com as próximas medidas necessárias" para conter a pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.339.130 mortos resultantes de mais de 55,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.