O anúncio foi feito pelo organismo governamental responsável pela decisão de medidas para controlar a propagação do SARS-CoV-2. Durante a noite não vai haver quaisquer estabelecimentos comercias abertos.
Também vai ser condicionada a circulação "entre áreas", dá conta, em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Estas medidas ainda precisam de aprovação do executivo israelita e, de acordo com vários órgãos de comunicação social locais, vão vigorar, em princípio, até dia 02 de janeiro.
O recolhimento obrigatório tem como objetivo evitar as reuniões familiares e grandes aglomerações de pessoas durante a festa judaica Hanukkah, que começa na quinta-feira e que vai decorrer até 18 de dezembro.
Segue-se o Natal para os cristãos, outra celebração propícia para concentrações de pessoas e depois o Ano Novo, razão pela qual as autoridades sanitárias israelitas querem minimizar os riscos de contágio, de modo a impedir um ressurgimento de surtos e o descontrolo nos contágios.
O principal foco destas medidas são a população jovem, responsável por grandes festas em clima de pandemia, que podem resultar em várias cadeias de contágio.
Israel entrou em confinamento restritivo desde setembro, depois de o país ter registado uma das maiores taxas de mortalidade em todo o mundo durante a segunda vaga.
Desde outubro que o executivo foi aligeirando as medidas de restrição, de forma faseada e lenta, para evitar o aumento drástico de infeções.
Contudo, nas últimas semanas houve um ressurgimento de contágios, razão pela qual já se fala na terceira vaga em Israel.