O total de infetados por SARSCoV-2 no país é de 2.734.454, desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas morreram na Rússia 596 pessoas da doença sendo que o número total de óbitos no país é de 48.564 desde o início da pandemia.
Em Moscovo, principal foco da pandemia na Rússia, registaram-se 5.028 novos casos nas últimas 24 horas.
Pelo terceiro dia consecutivo os novos contágios não ultrapassaram a barreira dos seis mil na capital russa.
O presidente da Câmara de Moscovo, Serguei Sobianin, disse hoje na assembleia municipal que os moscovitas só podem voltar a ter uma vida sem restrições depois do processo de "vacinação em massa da população".
As restrições na capital e outras medidas de contenção vão manter-se em vigor até meados de janeiro, como o confinamento das pessoas com mais de 65 anos e o teletrabalho para 30% dos funcionários do quadro de todas as empresas.
A autarquia decretou o encerramento das instalações de recreio para crianças e centros de estudo assim como foi imposto o recolher obrigatório que afeta restaurantes, cafés e discotecas - no período entre as 23h00 e as 06h00.
As salas de teatro, cinemas e espaços para concertos só podem vender 25% da capacidade dos espaços e os eventos desportivos também se encontram condicionados ao público mediante ordens da autarquia de Moscovo.
A campanha de vacinação começou na capital da Rússia no passado dia 05 de dezembro com a inoculação inicial das pessoas - com idades entre os 18 e os 60 anos - que pertencem a grupos de risco, pessoal médico e hospitalar, professores, trabalhadores dos serviços sociais e de departamentos oficiais que atendem o público.
Os funcionários do setor da cultura, comércio e serviços também fazem parte do primeiro grupo a receber a vacina russa Sputnik-V.
Hoje, Sobianin indicou também que a vacinação para todos os residentes de Moscovo pode vir a "começar nas próximas semanas", assim que cheguem mais doses da vacina Sputnik-V.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.636.687 mortos resultantes de mais de 73,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 5.733 pessoas dos 353.576 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.