O Reino Unido reportou esta quinta-feira mais 25.161 novos casos de contágio, uma subida depois de na véspera terem sido reportadas 18.450 infeções. Nos últimos sete dias, o país registou mais de 20 casos de contágio diários por cinco vezes.
Até ao momento, 1.913.277 pessoas obtiveram diagnóstico positivo no conjunto da região, que inclui Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
São ainda reportadas mais 612 mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, também uma subida relação ao dia anterior (506). O total de óbitos com teste positivo nos 28 dias anteriores é agora de 65.520.
Incluindo ao balanço oficial aquelas mortes cuja certidão de óbito faz referência ao coronavírus mas cuja infeção não foi confirmada por teste nos 28 dias anteriores, o número é de 76.287, de acordo com os dados divulgados pelo Departamento de Saúde e de Assistência Social britânico.
O total acumulado dos últimos sete dias foi de 146.459 casos e de 2.953 mortes.
Recorde-se que o Reino Unido mantém os planos de flexibilizar as restrições durante o Natal para permitir reuniões de famílias, confirmou hoje o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, mesmo perante avisos do risco de aumento da pandemia Covid-19 no país.
Johnson reconheceu que "a situação geral é, infelizmente, pior e mais complicada" do que se esperava quando foi anunciado, há três semanas, uma trégua para o Natal, aliviando as regras para permitir a reunião de três agregados familiares na mesma casa entre 23 e 27 de dezembro.
O acordo entre o Governo de Londres e das regiões autónomas (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) vai manter-se porque "não seria certo criminalizar pessoas que fizeram planos e simplesmente querem passar mais tempo com seus entes queridos".
Porém, numa conferência de imprensa extraordinária hoje à tarde, o chefe do executivo britânico, que dita as regras de saúde em Inglaterra, urgiu os britânicos a reduzirem a dimensão e duração dos ajuntamentos. "Um Natal menor será um Natal mais seguro, e um Natal mais curto será um Natal mais seguro. Quando dizemos que três famílias podem reunir-se em cinco dias, quero enfatizar que esses são máximos, não metas a atingir", avisou.
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