Os comentários de Kim, feitos na sexta-feira durante um congresso do Partido dos Trabalhadores, foram vistos como um esforço para pressionar o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, que já classificou Kim como um "bandido" e criticou a política de cimeiras, sobre o nuclear, seguida pelo seu antecessor, Donald Trump.
A agência noticiosa da Coreia do Norte (KCNA, na sigla em Inglês) informou sábado que Kim disse que "o estabelecimento de novas relações (da Coreia do Norte) com os EUA dependem de os EUA abandonarem a sua política hostil" para com Pyongyang.
Kim assegurou que não usaria as suas bombas nucleares se nenhumas "forças hostis" pretenderem usar primeiro as suas armas nucleares contra a Coreia do Norte.
Mas sublinhou que a Coreia do Norte deve reforçar a sua capacidade militar e nuclear, para responder ao aumento do perigo de uma invasão da Coreia do Norte pelos EUA.
Kim ordenou aos seus oficiais que desenvolvam mísseis com múltiplas ogivas, mísseis nucleares para serem lançados por submarinos, satélites espiões e submarinos alimentado por energia nuclear.
Kim disse ainda que a Coreia do Norte deve desenvolver também a capacidade de ataques de precisão em alvos situados a 15 mil quilómetros de distância, uma referência aparente ao território principal dos EUA, e desenvolver tecnologia para produzir ogiva nucleares mais leves para serem montadas em mísseis de longo alcance.
Não é certo que a Coreia do Norte seja capaz de desenvolver este tipo de armas.
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