Aliança Evangélica Mundial condena violência de quarta-feira no Capitólio

A Aliança Evangélica Mundial (AEM) manifestou a sua preocupação para com a violência registada na quarta-feira, no edifício do Capitólio, em Washington, alertando para a "atmosfera polarizada" que se vive nos Estados Unidos, foi hoje anunciado.

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© Getty Images

Lusa
10/01/2021 13:38 ‧ 10/01/2021 por Lusa

Mundo

Invasão do Capitólio

A AEM associou-se à Associação Nacional de Evangélicos dos Estados Unidos "na denúncia da insurreição no Capitólio", afirma hoje a Aliança Evangélica Portuguesa, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

"Temos acompanhado os eventos recentes com grande preocupação e juntamo-nos aos nossos irmãos e irmãs em Cristo nos Estados Unidos para condenar inequivocamente a violência", diz o secretário-geral da AEM, Efraim Tendero, citado na nota de imprensa.

O bispo evangélico salienta que "os acontecimentos nos Estados Unidos têm grande influência noutras partes do mundo", sendo necessário curar uma "nação dividida que tem sofrido durante muito tempo sob uma atmosfera polarizada na política, na sociedade e até na Igreja".

"Oramos especialmente pelos pastores e líderes das igrejas para que tenham a força e a sabedoria para servirem na vanguarda da construção de pontes dentro de comunidades divididas", concluiu Efraim Tendero.

A Associação Nacional de Evangélicos dos Estados Unidos tinha considerado que "a insurreição simboliza o rancor e a polarização" que se vive no país.

Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.

Pelo menos cinco pessoas morreram, entre as quais quatro manifestantes e um polícia que ficou ferido durante os confrontos e acabou por morrer.

A sessão no Capitólio viria a ser retomada e acabou por confirmar a contagem dos votos eleitorais, oficializando a vitória de Joe Biden, já na madrugada de quinta-feira.

 

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