Com estes novos casos, Israel, que tem nove milhões de habitantes, atingiu 504.269 infetados desde o início da pandemia, dos quais quase 75.000 casos ainda estão ativos e mais de 1.000 pessoas estão em estado grave.
Há mais de três meses que Israel não registava um número recorde de infeções, sendo que já se passaram quase três semanas após o início do terceiro confinamento no país.
Este novo recorde de casos coincide com o aumento dos testes realizados, que ultrapassaram os 129 mil na segunda-feira, situando a taxa casos positivos em 7,6%.
No início de outubro, quando se registava um número recorde de infeções próximo a 9.000, a quantidade de testes realizados era bem menor e mais de 13% destes eram positivos.
Israel está também está a realizar uma rápida campanha de vacinação.
Ao mesmo tempo em que aumentam as infeções, sobe também o número de israelitas vacinados contra o SARS-CoV-2, que já representam mais de 20% da população.
De acordo com os dados de saúde mais recentes, mais de 1.850.000 pessoas já receberam a primeira dose e, esta semana, muitas delas já receberam a segunda.
A meta do Governo é que até ao final de março todos os maiores de 16 anos tenham sido vacinados. Este é um prazo ambicioso mas que, após a chegada de mais doses de vacinas da Pfizer e da Moderna, aponta para mais de 150.000 aplicações diárias.
O atual confinamento, que vai durar pelo menos até 21 de janeiro, restringe a movimentação a no máximo um quilómetro de casa, limita as reuniões a máximo de cinco pessoas dentro de uma residência e 10 no espaço exterior, além de manter as escolas encerradas, entre outras restrições severas.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,9 milhões de mortos num total de mais de 90 milhões de casos em todo o mundo.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.