Com a contabilização destes novos contágios, Itália soma, até à data, 2.368.733 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.
Em termos de vítimas mortais, o número total de mortes registadas no país desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, sobe para 81.800, de acordo com a mesma fonte.
O boletim do Ministério da Saúde italiano informou também que foram realizados, nas últimas 24 horas, cerca de 260 mil testes de diagnóstico em todo o país.
Existem 557.717 casos positivos que estão atualmente ativos em Itália, menos 351 em comparação com sexta-feira, segundo a mesma fonte.
No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 1.729.216, um aumento de 16.186 face ao dia anterior.
A pressão sobre os hospitais italianos parece estar a dar sinais ligeiros de algum abrandamento.
Dos casos positivos atualmente ativos em Itália (a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos), 25.304 estão hospitalizados, menos 59 em comparação com o dia anterior.
Em unidades de cuidados intensivos, encontram-se atualmente 2.520 pacientes, menos dois em relação a sexta-feira.
Perante a atual situação epidemiológica do país, classificada como preocupante pelas autoridades, o Governo italiano aprovou um novo decreto que irá durar até 05 de março e que estabelece o reforço das restrições.
Por exemplo, a partir de domingo, várias regiões do país transitam para um nível de risco mais elevado.
O Governo italiano dividiu as regiões italianas em três zonas - amarela, laranja e vermelha -- que são definidas com base no nível de risco da pandemia. Em função da cor, são definidas mais medidas restritivas a aplicar.
A par desta medida, a circulação entre as diferentes regiões italianas fica proibida até 15 fevereiro e até 05 de março mantém-se o recolher noturno obrigatório (das 22:00 às 05:00 locais) e o encerramento de ginásios, piscinas e cinemas.
A pandemia da doença covid-19 já provocou pelo menos 2.009.991 mortos resultantes de mais de 93,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.