O confronto ocorreu em Naku La, no nordeste do estado de Sikkim, indicaram fontes militares à agência de notícias France-Presse (AFP), enquanto os meios de comunicação social nacionais, citando oficiais militares indianas, noticiaram baixas em ambas as forças, sem fornecerem pormenores.
Uma patrulha chinesa tentou atravessar o território indiano, de acordo com as fonte militares. Naku La liga o Sikkim à região tibetana da China.
As últimas conversações entre os dois comandos militares tiveram lugar no domingo.
A luta corpo a corpo na fronteira Sikkim, em maio, tinha reacendido as tensões fronteiriças entre os dois países vizinhos, os mais populosos do mundo.
Em junho, pelo menos 20 soldados indianos e um número desconhecido de elementos das forças chinesas morreram num confronto na fronteira dos Himalaias, na região de Ladakh.
A fronteira de facto entre a Índia e a China não está devidamente demarcada.
De acordo com uma prática de longa data, para se evitar um verdadeiro confronto militar, os dois exércitos não utilizam armas de fogo ao longo da fronteira. E, oficialmente, não tinham sido disparados tiros naquele local desde 1975.
Após o confronto de 15 de junho, oficiais superiores dos exércitos chinês e indiano reuniram-se e concordaram em trabalhar para aliviar as tensões.
Os dois países enviaram dezenas de milhares de soldados adicionais e armas pesadas para a região, onde atualmente se vive um inverno rigoroso.
O último conflito aberto entre as duas nações data de 1962, com as tropas indianas a serem rapidamente derrotadas pelo exército chinês.