Covid-19: África do Sul recebe primeiras vacinas em 1 de fevereiro

A África do Sul receberá na próxima segunda-feira as primeiras doses da vacina contra a covid-19 produzida na Índia, anunciou hoje o ministro da Saúde, Zweli Mkhize.

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Lusa
27/01/2021 19:02 ‧ 27/01/2021 por Lusa

Mundo

Coronavírus

"O primeiro lote de um milhão de doses sairá da Índia no domingo, 31 de janeiro, chegando à África do Sul no dia 1 de fevereiro", disse o ministro.

O avião que transportará o primeiro lote de vacinas contra a covid-19 partirá de Mumbai, na Índia, com destino ao aeroporto internacional OR Tambo, em Joanesburgoefetuando uma escala técnica no Dubai, explicou Mkhize.

O governante, que falava ao país por videoconferência, explicou que o plano de vacinação começará em todas as províncias do país depois de cumprido um período de quarentena do lote de vacinas.

"É uma grande conquista receber o nosso primeiro lote de vacinas em menos de um ano após o início da pandemia na África do Sul", frisou Mkhize.

As primeiras doses da vacina SII/AstraZeneca contra a covid-19, produzidas pelo Instituto Serum da Índia (SII), serão destinadas a cerca de 1,25 milhões de profissionais de saúde, referiu o ministro da Saúde sul-africano.

De acordo com o governante, o Governo sul-africano receberá também em fevereiro mais 500.000 (quinhentas mil) doses do SII [Instituto Serum da Índia].

África do Sul, o país mais atingido pela pandemia no continente africano, contabiliza mais de 1,4 milhões de infeções e 41.797 mortos por covid-19, segundo o ministro da Saúde.

As autoridades de Saúde sul-africanas tencionam vacinar 67% da população, cerca de 40 milhões de pessoas, a fim de obter imunidade grupo.

Na terça-feira, o Presidente, Cyril Ramaphosa, alertou contra o "nacionalismo da vacina", criticando os países europeus por estarem a "monopolizar o acesso a doses" da vacina contra a covid-19, o que colocaria em risco a recuperação não apenas da África do Sul, mas de todos os países.

Ramaphosa referiu que a corrida global à vacina contra a covid-19 colocou em desvantagem muitos países africanos, apesar do envolvimento das suas populações no desenvolvimento clínico da vacina contra o novo coronavírus.

 

 

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