Reino Unido fecha fronteiras aos EAU, Burundi e Ruanda
O Reino Unido anunciou hoje o encerramento das fronteiras às pessoas que viajarem dos Emirados Árabes Unidos (EAU), incluindo o Dubai, bem como do Burundi e Ruanda, para evitar a importação de novas estirpes de Covid-19.
© Lusa
Mundo Coronavírus
Segundo o ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, numa publicação na rede social Twitter, a interdição entra em vigor sexta-feira a partir das 13:00 locais (a mesma hora em Lisboa), o que apanhou muitos turistas desprevenidos, sobretudo os que se encontram no Dubai, onde as portas continuam abertas ao turismo apesar do aumento de contágios.
A proibição não se aplica aos britânicos e irlandeses, nem aos cidadãos de outras nacionalidades que residem no Reino Unido, que devem submeter-se, assim que regressem ao país, a uma quarentena de dez dias, indicou Shapps.
Vários líderes de opinião britânicos foram criticados nas últimas semanas na imprensa por terem feito frente ao confinamento no país e, apesar disso, viajado para o Dubai, justificando a viagem por motivos profissionais.
Em meados deste mês, o Reino Unido encerrou as suas fronteiras aos viajantes não residentes que chegavam de países da América do Sul e de Portugal.
As pessoas que chegarem ao Reino Unido, o primeiro país da Europa a ultrapassar as 100.000 mortes associadas ao novo coronavírus, devem também apresentar um teste de diagnóstico negativo.
Quarta-feira, o Governo britânico anunciou a intenção de impor uma quarentena num hotel aos viajantes, incluindo britânicos, que regressem ao país e que sejam considerados como "risco" devido às novas estirpes do novo coronavírus.
As modalidades dessa medida só serão pormenorizadas na próxima semana.
O executivo de Londres está também a planear aumentar os controlos sobre o cumprimento da quarentena e reforçar a presença da polícia em portos e aeroportos para garantir que os residentes britânicos, confinados, deixem o país apenas por razões "excecionais" e não em férias.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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