O número de contágios conhecidos quarta-feira marca uma certa estabilidade em relação aos registados na terça-feira (7.794 casos).
Segundo o relatório diário emitido pelo ministério da Saúde argentino, o número de mortes aumentou para 49.674, depois de 109 mortes terem sido confirmadas nas últimas 24 horas.
Segundo os registos oficiais, a província de Buenos Aires continua a ser o distrito com mais casos confirmados até agora (835.204, dos quais 3.265 foram comunicados na quarta-feira), seguida pela cidade de Buenos Aires, com 219.667 casos confirmados, dos quais 915 foram comunicados na quarta-feira.
Em terceiro lugar está a província de Santa Fé (centro), com um total de 210.514 positivos, com 533 reportados na quarta-feira.
Por outro lado, de acordo com fontes oficiais, há 1.798.120 contagiados que já receberam alta, enquanto 3.561 pessoas com diagnóstico confirmado de covid-19 permanecem em unidades de cuidados intensivos.
A taxa de ocupação de camas de cuidados intensivos para todos os tipos de patologias é de 54,5% a nível nacional, mas de 59,7% se apenas se considerar Buenos Aires e periferia.
Desde a confirmação do primeiro caso no país, em março de 2020, foram efetuados 6,6 milhões de testes na Argentina para detetar o vírus, com uma taxa de 146.308 testes por milhão de habitantes.
Segundo os dados divulgados pelo ministério da Saúde, na última semana e até segunda-feira passada registou-se uma média diária de 7.378 contágios.
Na terça-feira, a secretaria de Acesso à Saúde da Argentina, Carla Vizzotti, disse que depois do pico de contágios registado em dezembro, "nas últimas semanas tem havido um abrandamento" e "já estamos a assistir a uma diminuição do número de casos por semana".
Os casos positivos na Argentina tinham atingido um recorde diário de 18.326 em 21 de outubro.
A 29 de janeiro, o Presidente argentino, Alberto Fernandez, decretou a continuidade, em princípio até 28 de fevereiro, das medidas sanitárias adotadas desde 20 de março de 2020 para enfrentar a pandemia, embora desde novembro a classificação sanitária da maior parte do país seja uma área com distanciamento social obrigatório.
A Argentina iniciou em 29 de dezembro o plano de imunização voluntária contra a covid-19 com a vacina russa Sputnik V, da qual já recebeu três remessas, num total de 820.000 doses (incluindo as doses do primeiro componente e a dose aplicada 21 dias após a primeira inoculação).
Na quarta-feira à noite, um avião da empresa estatal Aerolineas Argentinas partirá para a Rússia para trazer um quarto carregamento, cujo montante ainda não está especificado, mas está estimado em 400.000 doses do primeiro componente, disseram fontes oficiais à Efe.
De acordo com dados oficiais atualizados até terça-feira, 337.533 pessoas receberam até agora a primeira dose da vacina na Argentina, que tem uma população de 45 milhões, enquanto 196.543 receberam também a segunda dose.
Neste momento, o pessoal de saúde ainda está a ser vacinado e, por ordem, os próximos grupos a receber a vacina serão os maiores de 70, os maiores de 60, pessoal militar e de segurança, adultos entre os 18 e 59 anos de grupos de risco e outras populações estratégicas.
Além da vacina russa, e enquanto as negociações estão a avançar com outros laboratórios, a Argentina já fechou contratos de fornecimento com a empresa britânica AstraZeneca e com a aliança Covax das Nações Unidas.
Leia Também: Portugal e Argentina decidem criar uma agenda ambiental comum