É oficial: os Estados Unidos voltaram a aderir oficialmente, esta sexta-feira, ao Acordo climático de Paris, avança a Reuters. O país tinha saído deste 'clube' durante a presidência de Donald Trump.
A administração Biden já se comprometeu com cortes "drásticos" nas emissões nas próximas três décadas. De recordar que o atual presidente assinou, poucas horas após assumir o cargo, um decreto sobre o regresso do país ao Acordo.
"Vamos lutar contra as mudanças climáticas como nunca fizemos antes", disse Biden, na altura, discursando na Sala Oval.
It is official: U.S. back in the Paris climate club https://t.co/ZgpdSc41b2 pic.twitter.com/R7nDMFKY5o
— Reuters (@Reuters) February 19, 2021
O acordo climático, firmado em 2015, visa manter o aumento das temperaturas médias mundiais abaixo dos dois graus celsius, idealmente menos de 1,5 graus celsius, em comparação com os níveis pré-industriais.
Os cientistas dizem que qualquer aumento acima de dois graus celsius pode ter um impacto devastador em grandes partes do mundo, elevando o nível do mar, provocando tempestades tropicais e agravando secas e inundações.
O Acordo de Paris exige que os países definam as próprias metas voluntárias para reduzir os gases com efeito estufa, como o dióxido de carbono. O único requisito obrigatório é que as nações relatem com precisão os seus esforços.
Os Estados Unidos são o segundo maior emissor do mundo, depois da China, de gases que retêm calor, como o dióxido de carbono e a sua contribuição para a redução de emissões é considerada importante.
[Notícia atualizada às 12h32]
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